sábado, 13 de novembro de 2010

MEMORIAL DA AMERICA LATINA - Espaço Cultural Latino Americano

Com belíssimas e importantes programações, o Memorial da America Latina mantém acesa a chama cultural da America Latina.



Resultado de imagem para MEMORIAL DA AMERICA mão

Na Praça Cívica está localizada a escultura moldada em concreto conhecida como ‘A Grande Mão’, a qual representa o sangue vertido pelos mártires da América Latina que combateram e muitas vezes deram a vida pela conquista da liberdade; este é um dos símbolos mais significativos do Memorial. 
http://www.infoescola.com/historia/memorial-da-america-latina/


Plantado em 84.480 m2, no bairro da Barra Funda, o Memorial é um convite permanente às manifestações artísticas e científicas latino-americanas, um apelo para que elas façam do conjunto arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer a sua casa em São Paulo.

A ideia generosa de solidariedade e união latino-americana é tão antiga quanto as lutas no séc. XIX de Simón Bolívar, José Marti e San Martin por um continente livre e fraterno. A “Pátria Grande” vislumbrada por eles, porém, ficou esquecida no passado. Nos anos 80 do séc. XX, especialmente os brasileiros precisavam redescobrir a América. Os hispano-americanos também pareciam desconhecer a proximidade histórica, linguística e cultural de seus vizinhos de língua portuguesa.

Era preciso lembrar quem somos a nós mesmos. Para isso foi inaugurado em 18 de março de 1989 o Memorial da América Latina, com o conceito e o projeto cultural desenvolvido pelo antropólogo Darcy Ribeiro. Assim, o Memorial nasceu com a missão de estreitar as relações culturais, políticas, econômicas e sociais do Brasil com os demais países da América Latina.

Desde então ele vem cumprindo seu papel. O Memorial fomenta a pesquisa e divulga seus resultados. Apóia a expressão da identidade latino-americana e incentiva seu desenvolvimento criativo. Coordena iniciativas de instituições científicas, artísticas e educacionais do Brasil e de outros países ibero-americanos. E difunde a história dos povos latino-americanos às novas gerações de estudantes.




Auditório-Biblioteca do Memorial da America Latina em São Paulo




O conjunto arquitetônico e os espaços culturais

O conjunto arquitetônico do Memorial da América Latina é um dos lugares de São Paulo mais procurados por turistas brasileiros e internacionais. Todos querem conhecer o que seu autor chamou de o “espetáculo da arquitetura”. Quem chega pela entrada do Metro (portão 

Encontra logo de cara a Mão, escultura de Oscar Niemeyer em cuja palma vemos o mapa da América Latina como que se esvaindo em sangue. É um emblema deste continente colonizado brutalmente e até hoje em luta por sua identidade e autonomia cultural, política e sócio-econômica.




Resultado de imagem para MEMORIAL DA AMERICA LATINA PAN PAVILHÃO
Pavilhão da Criatividade - Memorial da America Latina em São Paulo


Vagar ao léu pelos 84.000 metros quadrados do conjunto arquitetônico do Memorial é uma experiência inesquecível. Além de apreciar as linhas curvas das construções, o visitante vai se surpreender com as obras de arte de artistas consagrados exibidas ao longo da esplanada ou dentro dos espaços culturais. Todos eles foram escolhidos pelo próprio arquiteto Oscar Niemeyer, que indicou em quais locais os trabalhos deles deveriam ficar expostos.

Niemeyer sabia que “é comum em arquitetura serem as obras plásticas adquiridas depois, sem a aprovação do arquiteto, ocupando áreas inadequadas, comprometendo a síntese das artes desejada e a própria arquitetura”. Mas não no Memorial. Aqui ele pode chamar alguns dos artistas que já o acompanharam desde a Pampulha.

Um pouco sobre a obra e a vida desses autores pode ser conhecida clicando abaixo. Os textos em grande medida fazem parte do livro Integração das Artes, editado pelo Memorial da América Latina, em 1990, em comemoração ao seu primeiro ano de vida. Ele é composto de depoimentos dos próprios artistas plásticos ou de críticos de arte sobre eles.


Por sua vez, o acervo de arte popular do Pavilhão da Criatividade conserva peças singelas de autores anônimos. São obras primas do artesanato continental, recolhidas diretamente das mãos de artesões, sem intermediários, lá onde eles vivem e trabalham.

Durante os meses de agosto e setembro de 1988, Maureen Bisilliat viajou por México, Guatemala, Equador, Peru e Paraguai, acompanhada de seu marido, Jacques Bisilliat, e do arquiteto Antônio Marcos Silva. Ambos tinham larga experiência e conhecimento da cultura popular. Um rico acervo da Bolívia e do Brasil também foi recolhido.

Pan Pavilhão - Memorial da America Latina em São Paulo

Visite o site do Memorial: É só clicar aqui.